De volta ao Córrego das Antas em Glicério/SP (Setembro/2019)

Fala pessoal! Após alguns anos, retornamos ao Pesqueiro Córrego das Antas em Glicério/SP. Local conhecido pelos gigantes peixes, como pirararas, tambaquis e tambacus.

Já há algum tempo eu estava tentando uma reserva para algum final de semana, mas não estava fácil, sempre tudo lotado e reservado. Deixei meu nome na fila de espera em caso de alguma desistência, e com sorte o pesqueiro me ligou na terça feira anterior à pescaria, avisando de uma desistência em um quiosque na beira do lago. Local esse que usamos para garantir nosso lugar, guardar as tralhas e fazer churrasco, e ainda conseguimos alugar um apartamento para dormir.

Combinei com meu irmão Pedro e os amigos Paulo e Bruno. Em dois dias organizamos tudo: equipamentos, iscas, o que levar, e claro, conversei com pescadores que foram recentemente pois estávamos muito desatualizados do local, isso foi muito importante.

Saímos de Londrina/PR e após 330km de estrada com muita cerveja e moda de viola (menos para o Pedro que era o motorista, é claro), chegamos no pesqueiro na madrugada, para pescarmos na sexta (27/09) e no sábado (28/09).

Montamos algumas varas e após algum tempo já tínhamos a primeira pirarara da pescaria, capturada pelo Pedro:

Pouco tempo depois o alarme da vara do Bruno tocou, ele fisgou e começou uma briga tensa com uma grande pirarara, o peixe tomou muita linha e ao chegar próximo do barranco entrou em um enrosco e arrebentou a linha, peixe perdido!

Bem cedinho as pirararas bateram bem, foram 3 das 6:30 às 8h. Em meio a muita neblina, meu primeiro peixe da viagem:

Armei uma vara lá no fundo do lago, perto das taboas, em pouco tempo o alarme disparou e capturei uma grande pirarara:

No mesmo lugar, armamos outra vara e meu irmão fisgou e brigou com outra bela pirarara!

O gigantesco lago do Córrego das Antas:

Montei a bóia cevadeira e insisti nos arremessos, meu primeiro redondo foi logo o peixe que eu mais queria fisgar, briga com tomadas de linha lentas e na superfície, eu sabia que era ele. Um legítimo tambaqui ”verdão”, com mais de 20kg:

Estava difícil, as tilapinhas estavam atrapalhando e os tambas subiam muito pouco, mas com insistência capturei dois tambacus:

Esse na faixa dos 25kg:

Na hora do almoço aquele churrasco e depois uma descansada pois estávamos acordados desde quando saímos de Londrina. Ainda tivemos algumas ações com peixes menores e outros perdidos. Já no final da tarde voltamos dispostos pois ainda teríamos a pesca noturna e o Bruno fisgou uma grande pirarara, para compensar a gigante que perdeu na noite anterior:

No fim do dia os tambas começaram a subir bem na ceva de ração. Após perder um peixe bom, fisguei um peixe que fez uma onda enorme, aí eu já sabia que era um gigante. Após muita briga, tambacu com mais de 30kg veio para a foto!

A noite chegou e foram várias pirararas. Paulo com uma grande:

Pedro, pirarara capturada pelo Bruno:

Outra, bem maior:

Eu com duas pirararas menores:

Fomos dormir por volta de 2h da manhã com os braços moídos, mas logo bem cedo eu já estava na beira do lago e já capturei a primeira pirarara do dia:

Fui conferir uma vara que o Bruno tinha deixado no canto do lago, e lá estava mais uma:

Começamos a cevar e insistir nos redondos. Capturei esse grande tambacu ”brancão”:

Pedro o pouco que se dedicou aos tambas capturou esse gigante tambacu de quase 30kg:

Continuei cevando e capturei um tambacu pretão de ótimo porte:

No meio da tarde as pirararas resolveram comer, foi uma pequena:

E o Pedro engatou uma gigante, pirarara gorda com mais de 30kg:

Na cevadeira fisguei um tambaqui ”verdinho”:

Dublê com uma outra pirarara do Pedro:

No fim do dia ainda capturei uma grande pirarara:

A noite foi uma loucura, as pirararas estavam muito ativas. Muitas capturadas e outras perdidas. Algumas nem tiramos fotos!

Para encerrar, dublê de pirararas:

Fomos dormir por volta de 2h da manhã, encerrando nossa pescaria. Acordamos no outro dia, arrumamos as coisas e pegamos estrada.

Foram 28 pirararas capturadas, elas estavam muito ativas! E com o pesqueiro cheio, os tambas estavam mais manhosos, mas com insistência capturamos grandes exemplares.

Nesta pescaria tive o prazer de reencontrar um amigo que fiz no Córrego há alguns anos, o parceiro Fabinho Teixeira. Fisgou belos peixes:

E o pescador Danilo Dias, que de tanto insistir na cevadeira, foi recompensado com um tambaqui de 30kg:

Equipamentos:

Para os tambacus e tambaquis utilizei varas de 8′ (2,40m) e 40lbs protótipos da Redai de ação rápida, carretilhas e linha monofilamento 0,37mm, bóia cevadeira no sistema ”diretinho”, com chicote 0,45mm transparente direto para baixo de altura variada entre 60cm e 1,5m dependendo da hora do dia, no anzol pinnacle modelo pacu 1/0 e ração furada acquamil seca ou com essências.

Para as pirararas utilizamos varas de 1,90m a 2,10m de 40, 50 e 60lbs, carretilhas médias e grandes com linhas 0,52 a 0,70mm. O sistema mais utilizado foi de fundo com chumbada e anzóis médios. As iscas foram cabeça de tilápia, tilapinha, tuvira, minhocossú, guelra, pedaço de pirambóia, lambari e queijo. Pedro utilizou um esquema com bóia e chicote de 1 metro e deu muito certo também. Durante o dia arremessos de aproximadamente 30 metros, de noite de 5 a 20 metros.

Pesqueiro Córrego das Antas:

Telefone: (18) 3647-2035 / Whatsapp: (18) 99825-9774

Muito obrigado a todos e até a próxima História de Pescador!

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